domingo, 27 de julho de 2008

Vejamos no que vai sair.

A criatividade esta escassa nessa mente nesta noite mas posso ainda pensar em algo pra escrever, tenho massa cinzenta, certo? Porém, não me prenderei a um tema apenas, pelo menos por enquanto. Começo perguntando (pra quem sabe assim receber alguma comentário por aqui), como foram suas férias? Fez o que queria? Descansou o que precisava descansar? Deviam ser maiores? Deviam ser menores? Sorriu? Chorou? Brincou? Porquê não? Soltar a nossa criança as vezes é algo tão bom e que nos surpreende em algumas vezes.
Aproveitar momentos bons...esse é o melhor lado da vida, ocupar sua cabeça com pensamentos positivos, esquecer os negativos, fugir deles, criar barreiras com o seu pseudo positivismo temporário, sair do lugar onde te alucina, onde te maltrata, onde te sufoca por muitas vezes pra ir em um outro ambiente que você só pode ir determinadas vezes ao ano pra relaxar, se acalmar, esquecer seus problemas pessoais. É, nem sempre isso acontece e nunca isso é o certo.
Ocupar sua cabeça com pensamentos positivos é bom, é otimo. Mas o que adianta ocupar disso, criar máscaras se o que te machuca continua ali, totalmente mal curado e pronto pra te atacar e destruir novamente?
Se tem algo que aprendi nessas férias é que não devo fugir dos meus problemas, devo bater de frente com eles, dar a cara pra bater, ou posso chatear pessoas com as quais só esperava alegrar e passar otimos momentos.
Quem sabe aprendi a ser frio, quem sabe aprendi a não ser tão bobo, o fato é que aprendi.

Comecei falando que não teria um tema...acabei captando um no ar.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

férias.

E mais um ciclo esta chegando ao final. Mais umas férias que só não foram mais perfeitas por incopetencia minha, porém, com pessoas mais que perfeitas.
A aflição de uma despedida que a tempos não sentia. Remexendo na memória lembro de sensação parecida apenas com uma pessoa, pessoa a qual passei minhas férias também. Foi estranho. A tempos não me sentia assim, é costumeiro pra mim despedidas após umas férias, mas dessa vez foi diferente e creio que amanhã será da mesma forma.
Emoções à flor da pele, segundos vividos com intensidade, algo que é dificil até de explicar. Como diz minha melhor amiga, a casa é diferente, é esquisita sem tal presença, sem alguém falando do Jared com brilho nos olhos, com alguém falando fofamente "coraçõas", com alguém dando abraços tão confortantes e sinceros, com alguém que se importa em se mostrar atenciosa nos melhores e piores momentos do seu dia.

Cada toque, palavra e gesto fazem falta, Jen.
Obrigado por fazer parte das minhas férias junto à minha segunda família, a família Alvim.

sexta-feira, 18 de julho de 2008

Reflexões de um homem nú.

Quantas importancias você tem? Quantos amores? Quantos desejos, quantas vontades você tem? Sonha com um futuro, acredita que o presente é o importante e o resto é consequencia, acredita que o futuro é algo premeditado ou algo incerto? Que nota você daria para seus comportamentos? Quais atitudes você toma que acha plausíveis? Você toma atitudes? Quantas vezes você já deu a cara a tapa? Quantas vezes você se olhou no espelho e gostou do que viu? Quanto vale pra você a honestidade? Acredita na união das nações? Acredita no fim do preconceito? Acredita na queda do capitalismo ou prefere ser mais um que não se interessa por política? Quando você acorda você agradece por estar vivo ou já pensa no dia entediante que está apenas começando? Você teve infância? Aproveitou-a ou simplesmente ela passa despercebida pela sua mente como lembranças de uma epoca onde os compromissos se baseavam em brincar, brincar, brincar e aprender brincando?
Sabe, lembrar da infância me faz lembrar da inocência. Por mais clichê que soe, mas são nossos melhores anos da vida onde se preocupar era apenas escolher entre o carrinho azul ou o carrinho amarelo, entre a polly e a barbie e nada mais que isso. Você cresce, cria maturidade, estudos aras de estudos, sua mente vai adquirindo conhecimentos que você nunca imaginava existir, faz uma profissão, trabalha, casa, tem filhos e esses filhos seguirão os mesmos passos que você seguiu. Porém há um porém, sua infância foi algo sem perspectivas ou foi algo que te ajudou a ser o que você é hoje? Acredito que a segunda opção.
Quantas vezes seus pais brigaram na sua frente e você se sentiu um perdido importente? Quantas vezes você não teve tudo o que queria ter? Quantas vezes aquela brincadeira foi chata ou não lhe agradou? Quantas vezes você olhou ao redor e não entendeu o que acontecia pq sua cabeça era imatura demais pra entender o mundo? Você não se sente assim muitas vezes? Mesmo crescido a sua mente não passa por confusões que por muitas vezes se assemelham a "decisões" de crianças só que com um pouco mais de responsabilidade?
Todos nós já fomos crianças, todos nós crescemos na maturidade e adquirimos conhecimentos novos. Mas porquê, pelo menos algumas vezes não voltar a ser uma criança indefesa que tem medo de monstros do armário e medo do escuro? Você não tem medo de coisas maiores? Crianças não sabem o que é uma guerra de verdade, não sabe o que é fome em sua grande maioria, não sabem que o mundo pode ser cruel, não sabem, simplesmente não sabem. O mundo seria tão bom se os homens pensassem como crianças e não soubessem o que são os desastres e a violencia de fato. Onde está sua criança interior? Morreu? Se morreu, pq não revive-la? O mundo seria muito melhor se nós mantivessemos pelo menos um pouco da nossa inocência infantil nos aspectos acima citados.

quinta-feira, 17 de julho de 2008

É.

Algumas vezes nos deparamos com coisas que até então eram desconhecidas para nós, não? Sentimentos novos, atitudes novas, conclusões novas, enfim, um mundo novo que devemos saber lidar pra poder enfrentar os nossos futuros obstaculos. Você passa a zelar por algumas prioridades e nem sempre o tudo é o suficiente, aliás, o tudo nunca é o suficiente. Por mais que lute, por mais que se esforce, por mais que faça de tudo pra agradar a todos, nunca o fará pois todos são diferentes e as vezes o que você faz pra agradar passa extremamente despercebido.
Outras vezes a mudança está em você, sim, você cria novos horizontes pra sua vida, cria mais maturidade, demonstra interesses em coisas distintas mas mesmo assim procura não se desvincular das coisas boas que a vida te dá. As vezes isso se torna tão, mas tão dificil que não dá de explicar com simples palavras. Aliás, como explicar um sentimento? Como explicar um amor? Como explicar que pra você tudo continua normal, que quem sabe você tenha mudado mas não quer dizer que aquilo "diminuiu"? Como? Existe uma maneira plausível e sem ajuda de cuidados médicos e psicológicos pra isso? Sinceramente, eu como um acadêmico de Psicologia não faço a mínima ideia da resposta dessa pergunta.
Entender a sí proprio é algo extremamente delicado; entender aos outros, pelo menos pra mim, é algo mais tranquilo e satisfatório todavida. A percepção dos seus erros, a conclusão de suas decisões e sentimentos, tudo é algo tão subjetivo e o que é bom pra ti pode ser ruim pra outros. Então seria o cuidado com você mesmo um pseudo-egocentrismo? Quem sabe, depende de sua visão.
Nos meus dias, por mais feliz que eu esteja, por mais que esteja ao lado de grandes amigos, da minha melhor amiga, da minha segunda família, eu ainda sinto um monstro dentro de mim que quer se soltar a qualquer momento pra destruir tudo o que eu tenho de precioso que é isso que eu acabei de mencionar. Conseguirá? Quem sabe sim, quem sabe não. Só sei de uma coisa e isso é certo: Eu preciso de ajuda.